
Terapia Comportamental Dialética
A Terapia Comportamental Dialética é também chamada no Brasil apenas de DBT por conta do nome em inglês (Dialectical Behavioral Therapy). É uma abordagem voltada para pessoas com intensa desregulação emocional, acompanhada ou não de ideação suicida. Muitos pacientes que sofrem intensamente já passaram por diversos tratamentos que não ajudaram ou ajudaram pouco, e a DBT foi pensada especialmente para isso.
Criada por Marsha Linehan, inicialmente foi desenvolvida para pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline. Por conta desse foco inicial, pesquisas mostram que atualmente a DBT é o tratamento mais indicado para pacientes com este transtorno.
O principal objetivo da DBT é construir uma vida que vale a pena ser vivida, desenvolvendo habilidades necessária para lidar com a desregulação emocional, assim como com problemas graves e complexos em diversas áreas da vida.
Nos últimos anos, a Terapia Comportamental Dialética tem se demonstrado eficaz para o tratamento de quadros clínicos de difícil tratamento, pessoas com múltiplos transtornos e comorbidades, comportamentos adictos e impulsivos, depressão, comportamentos suicidas, transtorno de estresse pós-traumático e transtornos alimentares.
Dentre outros benefícios que a Terapia Comportamental Dialética pode oferecer estão:
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uma redução da ideação e comportamento suicida;
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maior autocontrole de impulsos;
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desenvolvimento de melhores formas de enfrentamento de situações aversivas e na capacidade de resolução de problemas;
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melhora nas relações interpessoais e nas competências de comunicação;
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maior tolerância a eventos estressores;
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melhor capacidade de auto regulação emocional;
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aumento na capacidade de concentração através do treino de atenção;
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autoconhecimento;
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prevenção de doenças e agravo de sintomas;
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promoção de saúde e melhora na qualidade de vida em geral do paciente.
Indicação
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Transtorno da personalidade Borderline;
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Transtorno do humor bipolar;
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Depressão;
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Transtorno por uso de substâncias e outras adições;
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Transtornos alimentares;
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Transtorno desafiador de oposição;
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Transtorno de estresse pós-traumático;
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Transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
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Adolescentes suicidas e com comportamentos auto lesivos;
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Casais com intensos conflitos emocionais/ violência conjugal (para os parceiros violentos);
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Familiares de pacientes com TPB e de pacientes suicidas.